29 de janeiro de 2015

Pouco tempo

Sempre tive vontade de ter um gato em casa, quando era solteira tinha oito peludinhos em casa, cada um com uma historia, mas depois de casada tentei uma vez, mas sem sucesso, os gatinhos não se adaptaram e foram embora.
Finalmente meu marido teve a vontade de ter um gato em casa de novo, deixando todo mundo feliz, e eu, mais que depressa achei um para adotar.
Era uma ninhada grande e a dona dos gatos insistia para q eu pegasse um deles, mas qndo peguei no colo ele reagiu e não queria.
Como já tive uma experiência não muito agradável, não tive dúvidas, não pegaria nenhum gato que não me escolhesse. E foi então que o mais magrelinho de todos saiu da caixa e me chamou. É, ele me chamou, pediu colo e me escolheu, meu R2D2.
Na pior fase da vida ele veio e trouxe alegria para nossa casa. Um maloqueiro sem limites, todos, ate o Gui que sempre foi averso à gatos se apaixonou.
Fiquei um mês com ele, foi o alívio pra nossa dor, foi amigo, companheiro, um verdadeiro anjo.
Se existir céu dos gatos, ele foi pra lá.
Culpa e saudade se misturam, dando uma sensação horrível de impotência.

Nenhum comentário: