17 de março de 2007

Escrevo

Não sei porque escrevo, exibindo assim todos meus erros gramaticais. escrevo quando estou triste, escrevo quando a felicidade bate na porta. Mas hoje, exclusivamente hoje, tento uma experiencia: Escrever quando estou vazia de sentimentos.

Que pretenção a minha, ser escritora, ser fotografa.Para isso preciso de mil anos de estudos, de mil dinheiros para equipamento. Estudos, não é dificil, principalmente quando o assunto é lingua portuguesa, eu adoro.Será que cai de cabeça no chão quando nasci?

Mas voltando ao meu objetivo principal, escrevo sobre personagens ficticios, sobre personagens reias, mas o que me intriga, é que tem gente que te a petulancia de achar que apenas por me acompanhar virtualmente sabe quem eu sou, o que eu fiz e o que eu estou pensando.
Invento situações que desejaria que acontecesse, ou não, narro historias alheias, crio personagens reais.

Alguns me xingam em posts anonimos, outros apenas leem em silencio e outros mais atrevidos, entram em contato preocupados, felizes ou assustados.

Esses dias um amigo meu me chama de louca, porque não acredita que seja capaz de escrever sobre certas coisas com a transparencia que escrevo, o outro me chama de exagerada, por ser tão explicita em assuntos que as mulheres normalmente fingem não se importar.Balela, todas se importam, apenas umas adotam uma portura puritana para ludibriar os homens, mas elas são muito piores que eles

Não pense vc meu caro leitor, que sua intimidade não será revelada para as melhores amigas de sua mulher, e dependendo do seu desempenho, até para as piores inimigas. Para ilustrar melhor o que eu digo, vamos a alguns apelidos nada bondosos que já foram presenteados os namorados, ficantes e até marido de amigas minhas.

Big mac: O cidadão, segundo ela, tinha dois hamburgueres e um picles minusculo.
Adaga: O sujeito não era espada, mas sim uma pequena e delicada adaga.
Gigante adormecido: Pra que tudo isso, se o material é inutil?
Pizza: O sujeito era muito fedido.

Virgula, palhaço carequinha, renew, grilo....entre outros milhares. Existem tambem os carinhosos, como Presente, Gordo, Toso, etc.....

Esse universo feminino, que os homens tentam entender, e nem nós , que vivemos dentro dele, conseguimos, apenas vivemos.Por isso escrevo, para mim... para que eu, tempos depois possa ler e compreender o porquê daquilo. como hoje por exemplo, que escrevo exatamente pq estou vazia, por muitos anos não sentia isso, o completo vazio. Quero entender um dia o que é essa sensação de nada que sinto agora. Não estou acostumada com isso, não estou triste, não estou feliz, não quero me matar, nem pular de alegria. Isso me incomoda.

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi Ly, como vais?
Devo, simplesmente, dizer-te que após ler este teu texto, achei que és tudo menos uma pessoa vazia.
Embora tenhas vivido um momento de desalento, a verdade impõem-se numa simples expressão: quem te conhece, por pouco que seja, sabe com a certeza da tua "maneira de ser" que a maltrapilha beatlemaníaca é tudo menos vazia!

Beijinhos desde Portugal.
Alberto