28 de setembro de 2006

Minha Rosinha


Quando vi minha vó sentada na cadeira, meu coração disparou;
Um filme passou em minha cabeça, toda minha historia e o muitos porques;
De repente, na sua inocencia ele me deu algumas respostas que eu precisava;
Seu perfume, caracteristica que lembro desde os tempos de colo, tomava o quarto todo;
Olhei cada detalhe, ouvi cada palavra, mas seu carinho no meu rosto e seu olhar coruja me encheram os olhos de lagrimas;
Tinha esquecido quanto era bom aquele carinho de mãe, aquelas palavras doces;
Sem duvida eu não podia deixar de cantar para ela, e de parar só para ver ela cantar com sua voz baixinha ;
Desconectava varias vezes, e retomava tudo que conversávamos, repetia as perguntas, e os carinhos, os beijos;
Não queria ir embora , deitei no seu colo e recebi algo que precisava... me senti um pouco egoísta até, pois ela no alto de seus 90 anos ainda tem forças para acalmar a alma ansiosa de sua netinha predileta , como ela diz..
Ouvir de novo que não sou neta, sou uma filha que não veio da barriga, mas do coração não tem preço.

Quero aproveitar cada momento ...

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