8 de maio de 2014

Meus amigos, povo estranho!



Quem são esses seres? Me arrisco a dizer que são enviados por Deus, ou pelo capeta, em certos casos.
São seres que te conhecem, ou melhor, te reconhecem de outras vidas.
Amigos, essas criaturas  fantásticas, que se fazem apaixonar e duram a vida toda. Lógico, que pelo ritmo acelerado da vida, alguns vão se afastando, mas quando temos a sorte de reencontrar, parece que não se passou um só dia.

Tenho amigo pedreirão, daqueles mais brutos que tanque de guerra.
Tenho amigo delicado, viado e sapatão.
Tenho amigo hetero que foi em bar gay por engano e jura me matar se eu contar pra alguém
Tenho amigo que me cumprimenta com foda-se e amigo que precisa das preliminares.
Tenho amigo branco, preto, amarelo e até roxinho.
Tenho amigo longe, amigo perto.
Amigo que morro de carinho e adoraria abraçar
Amigo que abraço muito, e amigo que não encosto um dedo.
Já vi amigo pelado, e amigo vomitando e também aqueles que fazem xixi de porta aberta.
Tem amigo gostoso, amigo que se der brecha eu cato, amigo assexuado e amigo fodelão. 
Amigo crente, macumbeiro e ateu.
Amigo das antigas, amigos novos, e conhecidos que se tornaram amigos novos.
Amigo que começou a amizade querendo me catar, catar meu irmão, ou até minha mãe. 
Amigo que era amigo de amigo, e virou meu amigo.
Amigo pra ficar à vontade quando se está em silencio.
Amigo de fofoca, de festa, de trabalho e amigo de coisa séria.
Alguns me acham o máximo, outros o mínimo e a maioria não sabe responder.
Tem até aqueles que são um namoro, sem ciúmes, sem posse, sem contato físico.
Namorado que virou amigo, colega que virou parceiro e amigo, namorado de amigo que virou mais amigo que o proprio amigo.
Ricos, pobres, emergentes e decadentes. Uns contam moedas e outros cartões de crédito. 
Amigo delegado, medico, artista, engenheiro, surfista e pasmem, até  amigo advogado. Amigo que quase não falo, e amigo que falo todo dia, de preferencia o dia todo. 
Alguns somem quando namoram, mas voltam depois. Outros só aparecem acompanhados.
Segredos contados, divididos e ouvidos. Segredos só nossos, segredos bobos e cabeludos.
Paulistas, mineiros, cearenses, gauchos , brasileiros e estrangeiros. Tem até um amigo que  jura que o Acre existe, e que nasceu lá.


Amigos tão diferentes, que fica difícil de falar sobre todos, mas todos eles com certeza são mais inteligentes  que eu. Os burros que me perdoem, mas para ser meu amigo, inteligência é fundamental.

Amigos amados, amigos respeitados, amigos adorados. Minha família escolhida, minha sanidade, meu verdadeiro tesouro.







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