16 de maio de 2014


Pode me faltar o sorriso, não o amor.
Que me falte a paciência, a calma, a cama, mas amor , não.
Suma o chão, o abraço, a ordem,  e o amor prevaleça...
Amor de todas as formas , amor declarado, amor escondido, amor silenciado.
E o que é amor?
Não sei explicar, só sei que tem algo de movimento, de luz , de cor.. 
Pode ser uma grande tela de cinema, com um balde de pipoca e uma companhia agradável e silenciosa, que não atrapalhe o filme, ou também os aplausos da platéia emocionada. 
Um universo paralelo, onde o ser amado atinge sua perfeição de tal forma, que não é mais possível ignorar sua existência .
Existencia única, e particular, criada dentro da gente. Cada um é um milhão,  eu sou o que cada um cria, e  também sou quem eu sou, criado por mim. 
Maluquice superficial, ou teoria do absurdo?
Alucinações ou lembranças de outras vidas? 
Não sei mais nada, danço entre a dor profunda e a euforia extrema.
Não há ensaio, estou sempre no palco, encenando o meu melhor papel, ou mostrando minha incompetência , não podendo fingir o que sinto, tendo que improvisar a cada ato. 
E quando fecham-se as cortinas, corro para o camarim para trocar o figurino e mudar a maquiagem, pois uma nova plateia me espera.

Locuras e devaneios soltos, sem sentindo, sem razão...

só amor.



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