Sinto saudade do cheiro do meu pai, do riso do meu avô, das orientações da minha avó! Essas em perfeita sintonia com meus ritmos, mas impossível nessa vida te-los novamente!
Sinto saudade do carinho de minha mãe, de beber junto dela, de dar boas risadas.. saudade essa que mato homeopaticamente durante o ano.
Sinto saudade do bebê que gerei 11 anos atrás, e que hoje é uma mulher em construção. Mulher maravilhosa, que preenche o espaço que esse bebê deixou.
Sinto saudade do primeiro beijo, mas o lugar dele é lá, nos meus 15 anos.
Sinto saudade de mim, e quando estou quase morrendo, me encontro , me critico , me acaricio e me tenho de volta. Essa é a pior das saudades!Quando me deixo pelo caminho, me abandono, me largo. Sequer um carinho recebo de mim.
Nessa hora, preciso parar e me dar toda atenção para evitar que eu me divorcie de mim mesma, e me abandone de vez, a pensão nesses casos é muito cara e eu nunca estive disposta à paga-la.
Nesse reencontro de " migo comigo mesma" recordo tudo que preciso para me apaixonar por mim novamente, inclusive daquelas saudades que não tenho.
Saudade que não tenho de coisas e pessoas que nunca vibraram na mesma frequência que eu e algo em mim pedia que tentasse sintonizar!Medo, desafio, burrice, ingenuidade, ou quem sabe tudo isso junto.Locais e fatos que estive apenas para me incluir, para agradar e na verdade aquilo tudo só me fazia mal.
Não tenho saudade de fazer mal a quem eu já fiz, de quase morrer, de passar fome.
Não tenho saudade de implorar migalhas em relacionamento doentio e ruim, me alivia saber que hoje piorou, e bem longe de mim.
Não tenho saudade de família preconceituosa e mercenária e não tenho nada a perder por dizer não à eles.
Agradeço tudo que não tenho saudade, por me mostrar o que eu não quero, e principalmente por estar longe de mim!
Desabafos sobre ontem, hoje e se tudo der certo amanhã. Uma verdadeira coleção de diversas " EU ".
13 de setembro de 2010
10 de setembro de 2010
9 de setembro de 2010
Nikons jogadas na areia
Aguardava pacientemente o momento certo em que a lua tocaria o mar, mas em sua mente tola, não teria ninguem ali. Mas havia sim, sentando sozinho, sem camisa, deixando o azul da noite banhar seu corpo e desenhar a mais bela silhueta.
Eles se olharam, se desejaram, e em pouco tempo suas tatuagens se tocavam.
Beijos, mãos, areia, corpos, mar!
Satisfação, entrega, necessidade!
Bicho no cio !
Lingua!
Despertador, que merda!
Eles se olharam, se desejaram, e em pouco tempo suas tatuagens se tocavam.
Beijos, mãos, areia, corpos, mar!
Satisfação, entrega, necessidade!
Bicho no cio !
Lingua!
Despertador, que merda!
8 de setembro de 2010
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