31 de dezembro de 2014

2014

Ultimo dia do ano, e aquela sensação de nenhuma missão cumprida.
Tudo a fazer, tudo a consertar, e tudo que eu mais preciso agora é um colo.
Foi tanta coisa, que não vale nem a pena citar, só sei que o mundo virou de pernas pro ar e eu estou perdida, como nunca.

23 de dezembro de 2014

Um sinal , preciso apenas de um sinal de que estou no caminho certo. 
Dias cinzas como hoje,me fazem repensar o objetivo de ser e estar. 
Onde vamos parar?
Não por falta de fé, muito menos por falta de trabalho, mas falta algo, e é esse algo que eu não encontro, que não descubro, que eu não acerto. 
Quem tem amigos tem tudo, diz o ditado, mas até quando eu preciso pedir socorro? Até onde eu vou errar? Até onde eu preciso chegar para descobrir onde eu acerto? A que custo? 
Não só por mim, mas por todos que estão perto, pelos meus filhos e pelo meu marido principalmente.
Certos dias dói tudo, dói a casa, dói o filho, dói a perda, dói e eu não sei como fazer analgesia. 
Preciso organizar, preciso de ajuda, preciso de mãe. 
Quero deitar no colo de alguém e chorar, sem ter que falar nada, só chorar, pra ver se tudo vai embora, se pelo menos eu limpo os olhos, para poder ver o que me falta. 
O que falta em mim, aqui dentro, o que não me faz suficiente , o que me leva para trás e por fim, pôr fim à esse interminável circulo vicioso. 
Tenho meu amor de cinema, tenho meus filhos sonhados, tenho amigos fiéis, mas não tenho ordem para eles, não tenho juízo , diriam alguns, não tenho ambição diriam outros, eu digo, não tenho algo , mas não sei o que. 

e assim, eu sigo, pedindo o meu sinal, minha ordem, e um colo para chorar.